Bancas de cartões de crédito.
A tragédia. O horror. O drama. Os gajos topam-te ainda vens lá longe, distraído e antes de sequer te aperceberes, atravessam-se no teu caminho, BOA TARDE!, que é um "boa tarde" maléfico como quem diz "já não dás nem mais um passo sem me ouvir, muahahahahah".
Depois de diversas estratégias falhadas que incluíam:
- dar uma volta enorme para não ter de passar por eles
- acelerar o passo no momento crítico
- fingir que se vai a falar ao telemóvel
- dizer Agora não tenho tempo!
- dizer Já falou comigo ontem!
- responder num idioma imaginário mas que, na minha mente, se assemelha ao chinês
e etc., descobri a estratégia perfeita. Ao segundo 1 da sua tentativa de abordagem (geralmente na parte do estabelecimento de contacto visual), lanço um rápido e convicto SOU ESTUDANTE!. Não sei até que idade vão acreditar mas pretendo utilizá-la para sempre.
15 comentários:
Eu uso a mesma estratégia, não há nada como gritar-lhes "Sou menor!" e ver a casa de desilusão deles :P
Só descobriste isso agora?? EHeh... Essa é a estratégia mais usada de sempre :)
Desconhecia e vou registar! ;)
ora aí está um emprego que eu não conseguiria ter, ser um stalker desses. haja persistência!
Quando essa deixar de resultar usa o "Trabalho num banco."
Por acaso também tenho dito sempre "tenho menos de 25, sou estudante e ainda não sou auto-suficiente"... deixam-me logo em paz! ahah
Podes continuar a usar essa, mas eu uso o "truque" de continuar a andar e dizer "não estou interessado". O importante é nunca parar. Tens que continuar sempre a andar, nem que seja a fintar a pessoa. lol
Aqui em casa a mais usada é: Estou desempregada/ o!!!
Eu rosno NÃO! Também resulta! :-)
Eu costumava dizer "estou desempregada" e funcionou umas quantas vezes. Até ao dia em que vou um "Então por isso mesmo!". Passei-me!
A melhor é: já sou cliente!
Resulta sempre sempre.
;)
Tudo bem, todas essas opções são válidas e as pessoas têm o direito de não querer ser abordadas. Mas agora pensem um bocadinho no outro lado. Eu não trabalho para cartão nenhum mas sou responsável de trade marketing. Imaginem como é frustrante para as minhas hospedeiras as pessoas dizerem "não estou interessado" sem que elas tenham sequer aberto a boca. sem sequer saberem do que se trata... elas estão só a tentar ganhar algum... de qualquer forma mais do que fugir, gritar, fingir (ng está melhor treinado que os promotores para perceber quando é que alguém está a falar mesmo ao telefone ou é mesmo já cliente) tenho para mim que a forma mais civilizada é ouvir uns breves momentos até perceber o que é que se trata e de seguida agir em consciência (gradeço mas não estou interessada ou sim senhora, estou interessada) assim não só não fui terrivelmente mal educada como a promotora não fica a pensar "f%LH# da P$&* nem sabes o que é que eu estou aqui a fazer..." mas isto é só o que eu acho...
A minha estratégia é dizer que já comprei... :P
Eu fujo.. Fim :o
Anaa, e és? :P
Miss Pipeta, só!... A sério?
Agnes, é de borla esta, eheh!
mary, eu tenho pena, deve ser muito mau! Mas eles também deviam ter pena de nós.
Menina do Vestido Verde, resulta essa?
Anne Crystal, logo três bons argumentos de rajada, eheh.
Jedi Master Atomic, eu digo isso mas eles vão atrás de mim! Deves ser mais convincente do que eu.
Angela Soeiro, que, infelizmente, também deve ser a que corresponde mais à verdade.
GATA, uma gata a rosnar? :D
Su, sério que disseram isso? Mas não é suposto os desempregados fazerem créditos.. digo eu... :X
Sophie, humm, será?
Bibs, o problema é que raramente aceitam um "não" após uma breve explicação. Geralmente insistem, querem explicar mais coisas, ficar com os dados, deixar um cartão de contacto. Compreendo o que dizes e, acredita que tenho muita pena de quem tem de fazer isto como trabalho, todos os dias. Mas acho que tenho o direito de não estar interessada numa coisa sem ter de ouvir os pormenores (o que nem é o caso, são sempre os mesmos, do mesmo cartão de crédito, do mesmo banco, já ouvi não sei quantas vezes!). Repara nesta situação: no outro dia num shopping no curto caminho que separava o elevador que subia do parque de estacionamento do hipermercado onde pretendia ir (o único motivo para ter ido ao shopping) fui abordada TRÊS vezes. Três vezes no espaço de, sei lá, 70 metros. Uma queria que eu cheirasse um perfume e que entrasse para ver a promoção do mesmo, outra daquelas banquinhas que compram ouro queria que eu lhe dissesse quanto achava que valia em dinheiro o ouro que ela tinha na mão e os outros, esses chatos, melgas do costume do banco. Achas que devia ter parado as três vezes? E se, em vez de três estivessem cinco, dez? Não tenho o direito de entrar, ir ao hipermercado, sair e ir embora sem ninguém me abordar?
Ella, mesmo que eles não acreditem? :P
i., em passo de corrida?
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