28 de agosto de 2012

está assim a modos que naquela fase tecnicamente chamada de mete-nojo.


Gostei muito de ter cortado o cabelo à Uma Thurman (versão Pulp Fiction). Gostei mesmo, não é ironia. Mas agora que ele está naquela fase estúpida em que nem tem graça como cabelo curto porque não está curto nem como cabelo comprido porque não está comprido, começa a bater a nostalgia do meu cabelo graaande e wild (que, a bem dizer, também não se fazia nada dele qu'o gajo tem vida própria!], assim:


Shuif. Cresce um bocadinho mais rápido, vá lááá! 

27 de agosto de 2012

o mundo está chocado.


O piqueno príncipe Harry não só 1) despe-se!, como 2) nú, o seu traseiro real é igual aos traseiros de todos os restantes comuns mortais. Depois do confronto com esta notícia inesperada e trágica sobre a realeza, o que vem a seguir?

Qualquer dia descobrimos que os príncipes também fazem chichi, não? Cocó? Têm flatulência? Não conseguem acordar com um beijo, princesas que dormem há cem anos depois de se terem picado num fuso, por causa de uma maldição de uma bruxa? 

Pára, mundo cruel, quero descer aqui!



24 de agosto de 2012

sorry, girls!


Já seeeei que sois todas muito Carrie Bradshaw, que o vosso maior sonho é ter uns Louboutin e um closet só para os sapatos. Que trabalham em cima de saltos de 10 cm., andam às compras em cima de saltos de 10 cm., percorrem a calçada portuguesa em cima de saltos de 10 cm., dançam em cima de saltos de 10 cm., entram em trabalho de parto em cima de saltos de 10cm e correm a meia maratona de Lisboa em cima de saltos de 10 cm. Mas eu não. Pronto. 

Em primeiro lugar porque ou deus ou os meus pais (podem escolher a versão que mais vos aprouver) me dotaram de 1.75 metros, dos quais muito me orgulho. E em segundo porque não ter dores de pés é uma coisa espectacular. Gosto mesmo. Uma pessoa acorda de manhã e pensa: Huum, ao fim do dia quero chegar a casa super desconfortável, com bolhas e dores nos pés, pernas e costas ou quero estar bem? Eu opto sempre pela segunda. Envergonho o género feminino, já sei. Sou mais disto: 


Portanto, os meus queridos pézinhos já estão em sofrimento antecipado só de olhar para os saltos que os esperam no casamento de dia 1 de setembro. E eu também.
 


23 de agosto de 2012

é a mania dos vouchers.



Hoje fui fazer a massagem - supostamente relaxante - tão nem-sei-explicar! (amadora?) que quando chegou a parte da cabeça comecei a desconfiar que a massagista não era massagista mas tinha sido contratada por uma ex-namorada do meu namorado para me esmagar o crânio entre as mãos, sem piedade.

20 de agosto de 2012

o candidato a pessoa mais estúpida do mundo.





Todd Akin, próximo dos conservadores do Tea Party, estava a dar uma entrevista à estação de televisão KTVI-TV quando foi questionado sobre a sua posição contra o aborto, sem qualquer excepção, nem mesmo quando a gravidez resulta de uma violação. “Parece-me, pelo que sei dos médicos, que isso é muito raro. Se for uma legítima violação, o corpo da mulher tem formas de tentar resolver essa questão", respondeu. Notícia daqui.

Ah esqueçam, afinal é mesmo é candidato ao Senado.
Made in USA.


16 de agosto de 2012

por isso não te preocupes comigo, Bernardo, eu estou bem.


Dois desgostos seguidinhos.

1º) Descobrir que o B Fachada tem um música na novela da noite da sic 
( Tipo, a séééério? Mesmo a sério? Na novela da noite?)

2º) Ouvir o seu novo álbum:

Apesar de ser grande grande fã, não gostei nem um bocadinho assim pequeno.
Mas depois, em compensação, adquiri: 


E já estou bastante mais contente. 

13 de agosto de 2012

ontem voltei a sentir-me como quando tinha 10 anos e um poster delas, com as suas botas de plataforma, na parede do quarto.


Na cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos.
 
If you wanna be my looooover! (...)

Snif.

9 de agosto de 2012

ai que quase me vieram as lágrimas aos olhos.

Consegui estacionar o carro em paralelo à estrada num lugarzinho muito apertado.

Sem subir o passeio. 
Sem ficar metade na estrada. 
Sem bater nem em marcha à frente nem em marcha atrás. 
Sem desistir por ter vergonha da fila que se formava atrás de mim.
Sem espinhas. 
E sem saber como. 




 [ Que fooooi? Tenho outras qualidades, pronto!]


6 de agosto de 2012

desvantagens de uma cidade pequena.


Há uns dias, uma doente levou a filha de onze anos com ela à consulta para lhe fazer companhia. Era uma miúda daquelas tão mal-educada, tão respondona, tão irritante, tão inconveniente, tão seilá que anulou logo o meu - já de si fraco - instinto maternal. E que obrigou a mãe a um exercício de inspira-expira para não lhe aplicar ali um par de tabefes. Uma espécie de gémeas do The Shinning em versão uma só.


Ora hoje andava Cat a fazer umas comprinhas no hipermercado... eis senão quando avista a pequena mafarrica a empurrar um carrinho de compras. E, por fatalidade do destino, o avistamento Cat/mafarrica também se deu no sentido mafarrica/Cat. Ela esbugalhou os olhos, Cat disse um olázinho e esboçou um aceno de mão e antes que ela pudesse guinchar, Cat pôs-se rapidamente em fuga a caminho da caixa registadora, via corredor-do-papel-higiénico. Ainda não tinha chegado ao fim do corredor, já toda a gente num raio de 20 metros, incluindo eu, ouvia o pequeno demónio a apontar para mim e a gritar: Oh mãeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee! Oh mãeeeeeeeeeeeeeeeeeeee! Anda cá rápido. Anda cá ver. Está ali a médica que estava na consulta no outro dia. Oh mãeeeee, anda cá ver a médica. Ó médiiiiiiiica! Ó médiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiica! 

E ainda lhes chamam o melhor do mundo, pfff.


3 de agosto de 2012

a minha motivação é mesmo desprezível e abjecta

A Susana conseguiu motivação para fazer isto. ( Mil vezes woooooooooooooo! )

E eu não consegui encontrar motivação para ir ao ginásio esta semana. Ainda por cima depois de uma semana de férias. E sempre com desculpas tão boas como Comi há pouco tempo, depois ainda fico mal-disposta ou Não como há muito tempo, depois ainda fico mal-disposta ou Está muito calor, depois ainda fico mal-disposta. 
 
Esgotadas as desculpas sobre o bem-estar físico, surge-me a lista de coisas importantíssimas e inadiáveis para fazer como limpar com lixívia as juntas dos azulejos da casa-de-banho ou ver um documentário muito interessante na rtp 2 sobre a praga do bicho da batata nas plantações do Uzbequistão.  

Aaaaahhh !

1 de agosto de 2012

a saga continua, agora numa versão diferente: "isso é o quê?"

Desde o primeiro dia do curso que ouço a pergunta Qual é a especialidade que vais escolher? sensivelmente 9834728746175 vezes por semana. Ninguém deixa passar. Nem o primo avec da França que vejo de 2 em 2 anos em eventos familiares de gosto duvidoso (tanto os eventos como o primo) nem a senhora do supermercado que me conhece desde pequenina.

Tive várias fases. 
  
1) A fase Ainda não sei, só naquela de não me comprometer e não me chatearem. Foi a que mais se repetiu ao longo dos anos.

2) A fase Psiquiatria que durou quase uns dois anos e que também já lá vai.

3) E agora estou na fase final. Já fiz o exame de acesso à especialidade e a escolho daqui a uns meses. E já sei (como se não soubesse já antes e andasse só em plena negação!) em princípio-mais-ou-menos-hum-ainda-estou-a-pensar-na-vida-mas-deve-ser-isso. É Medicina Interna. Ora vou logo gostar de uma das especialidades mais renegadas e desconhecidas. E agora, é fatídico como o destino que vem sempre lá um Isso é o quê?. E, às vezes, ainda um É médico de família? (Não, não é, grrr!). E uma pessoa perguntou-me Ah, tem a ver com intestinos? Interna, intestinos, I get your point! Mas também não é.

E lá faço eu o meu discurso de sempre. Sempre igual, acho que já sei as palavras de cor, que nem monólogo. Tudo explicado tim-tim por tim-tim e que termina, inevitavelmente, com um É a especialidade do Dr. House!, para ver se prestigia a especialidade e impressiona o interlocutor. E estou farta disto. Começo a  pensar seriamente em imprimir a descrição de Medicina Interna da Wikipedia que é bastante boazinha e mostrar cada vez que me perguntam. Ou então, para despachar, dizer qualquer que toda a gente conheça e ache fofinho, género Pediatria (vade retro satanás! deus me livre e guarde!). Resposta à qual se seguirá um coro enternecido que podemos traduzir com a onomatopeia ooooh! (especialmente se grupo de interlocutores do género feminino).