30 de dezembro de 2011

résumé


Esta era a parte em que eu dizia que 2011 foi um ano maravilhoso e resumia as coisas espectaculares que vi, fiz e aconteci. Mas não é verdade. 2011 foi um ano um bocado - hmm, como hei-de dizer? - merdoso. Um ano esquisitinho, chato. Já previa que seria assim. 

Estou com bons pressentimentos para 2012. Este ano, pela primeira vez em muitos, ano novo, vida nova vai ser mais do que uma frase feita. Achei que era uma decisão inteligente desistir de fazer listas de resoluções de ano novo quando percebi que as minhas listas eram iguais todos os anos e que não, não conseguia moderar o meu mau feitio; não, não ia começar a fazer desporto; não, não ia ter tempo para ler mais.

Meus cupcakes de amora, um 2012 cheio de abraços apertados e quentes, gargalhadas fáceis, surpresas boas e sacos cheiinhos de gomas, já que estamos a falar de coisas importantes. E não me venham cá com conversas blá blá blá crise blá blá blá crise, que se eu quiser deprimir, vou ali pôr na sic notícias e já venho.  

E amanhã, divirtam-se como o sabem fazer que contagem decrescente é só uma noite por ano e sabe tão bem. Eu voooou!





28 de dezembro de 2011

26 de dezembro de 2011

vá destino, já provaste que tens um sentido de humor peculiar. podes parar por aqui?

Ora, qual é a probabilidade - quaaaal? - de, no dia que eu tinha escolhido para contar aos meus pais sobre o meu namorado de há mais de ano e meio, um senhor que só me/nos viu uma vez na vida há umas semanas e que conheceu o meu pai há 15 minutos, comentar esse assunto com ele? Fui tãããooo enterrada!


Deve ser a mesma probabilidade que a de trazer os boxers dele para lavar, misturados com a minha roupa, tururuu.

24 de dezembro de 2011

22 de dezembro de 2011

e assim se vê a quantidade de coisas inúteis, merdas e merdinhas e merdunfas e coisas que pensamos que um dia qualquer - por exemplo, no de São Nunca à tarde - vamos precisar e brindes e amostras e papéis do professor Karamba e porcarias que uma pessoa junta.


Tenho a minha vida encaixotada e envolvida em folhas de jornal e naqueles coisinhos com bolhas que apetece rebentar e vai estar espalhada por três casas diferentes antes de estar arrumada no sítio certo. Mudanças são cá uma canseira, humpf.


Eu sabia que devia ter arrumado as coisas da faculdade ao longo dos anos em vez de guardar tudo para arrumar no fim!

21 de dezembro de 2011

cat a ir contra os seus princípios.

Uggs sempre foram uma coisa que não me assistia. Qu'hórror! Pantufas é em casa, olha-me aquela ali, esqueceu-se de se calçar antes de sair de casa! Ó Cátia Vánessa, queres que eu te empreste dinheiro para comprares calçado a sério? Tururuuuu. 

E agora olha...! Não me perguntem o que calcei no Sábado à noite. Posso sempre alegar que não são minhas (não são mesmo, foi a minha irmã que me emprestou!). Mas não deve faltar muito até adquirir umas. Ou duas, umas pra rua e outras pra dormir, que depois de pousar os pézinhos dentro de tão acolhedora e aconchegante bota (vá, chamemos-lhe assim!), só apetece não tirá-las nunca. 

Vá, podem gozar porque eu sou uma vendida e mereço.





19 de dezembro de 2011

uma coisa bonita de eu e o meu homem irmos estar em cidades diferentes no próximo ano (*)

Posso escrever-lhe cartas de amor.

Daquelas a sério, escritas em papel e enviadas por correio.




(*) Lembrem-me de, durante o ano, estar assim sempre tão animada, está bem?

18 de dezembro de 2011

15 de dezembro de 2011

programas altamente mas que são bastante prejudicados por serem apresentados por pessoas tão irritantes e ridículas que dão vontade de as colocar em frente a uma máquina de dar socos. no mínimo.


O Elo mais Fraco por Pedro Granger.


É o único, na verdade. Mas é tão exímio naquilo que faz - e não, não foi um elogio! - que achei que merecia uma categoria só para ele.

14 de dezembro de 2011

como a Bimby faz parecer que eu sou a mãe e que a minha mãe é que é a filha.

A minha mãe adquiriu uma dessas coisas espectaculares que faz tudo sozinha, menos ir às compras e limpar a casa. Na altura, ela andava doidinha de todo. Mas sempre pensei que estivesse a presenciar um momento daqueles como quando me ofereceram o carro da Barbie no Natal. Na primeira semana, muito giro, vrrum vrrum, sim senhor, não o largava. Na segunda, já só peguei nele duas vezes. E na terceira, já nem sabia onde o tinha largado porque já me tinha fartado dele. Mas não. E se há prova disso, é que ela habita a nossa bancada da cozinha há mais de um ano e o entusiasmo e discurso elogioso não esmoreceu. 

Ora, eu acho que a minha mãe me devia incentivar a aprender a cozinhar de forma tradicional. E apesar de os meus dotes culinários tenderem para zero, acho que a Bimby é uma substituta muito fraca do prazer de cozinhar (quando consigo cozinhar uma coisa sem a queimar, a sério, fico mesmo satisfeita). Nem da colher de pau a mexer a comida. Nem do cheirinho a refogado que sai do tacho e enche a cozinha. Nem da aventura que é uma pessoa (uma pessoa como eu) tentar evitar uma queimadura, esgueirando-se estoicamente do azeite a ferver que salta por todos os lados, quando tento fritar alguma coisa, usando a tampa da frigideira como escudo protector da cara. Enfim, todos os dias uma nova aventura!

Mas a mãe discorda. E não há legumes que ela me veja a picar sem me dizer Então mas estás a fazer isso à mão? Se usásses a Bimby, eram só x segundos e ficava muito melhor. (Ya mãe, obrigado pelas doces palavras de encorajamento!). E eu tento fazê-la perceber que o tempo que ia demorar a consultar o livro, encontrar a velocidade e o tempo pra Bimby fazer determinada coisa a determinado alimento, ligá-la, pô-la a trabalhar da forma certa e, no fim, lavar o jarro (é jarro o nome que se dá ao recipiente?) é maior e mais stressante do que fazê-lo à mão. Portanto, obrigadadinho Bimby, han? Por inverteres os papéis. Por me fazeres parecer uma mãe que não quero cá nada dessas modernices! e por fazeres a minha mãe parecer a minha filha, a tentar convencer-me, A sério, é super fácil, eu ensino-te! Quando te habituares, não queres outra coisa.

 
Texto que estava há muito tempo no forno, à espera de sair
e que acabei de cozer depois de ler o post da Rosa Cueca sobre o mesmo tema.

13 de dezembro de 2011

sugestões, pleeeease.

Agora posso ler coisas que não Medicina. Ieeeeei. E que saudades tenho der ler tanto como lia antigamente! Estou quase a acabar este:



e a gostar muito. 
E estou necessitada de sugestões.

Ah, e não sugiram Nicholas Sparks, Paulos Coelhos, Margaridas Rebelo Pinto e outros tais, please. Essa fase passou-me aos 14 anos. Nem livros de fantasia estilo Eragon, Harry Potter, Lord of the Rings, que eu prefiro levar uma carga de porrada do que ler isso. Nem livros de auto-ajuda ou O Segredo que isso desperta em mim tendências suicidas. E homicidas, por vezes. Nem Dan Brown. Nem ficção científica! De resto, mais ou menos marcha tudo. Mas sou mais de Kafka, Boris Vian, Oscar Wilde e Saramago.

11 de dezembro de 2011

9 de dezembro de 2011

uuu-uuuh, activismo político bravo e corajoso!


Hackers com intenções políticas? 


Amiguinhos, isto é uma forma de expressarmos o nosso descontentamento pelas medidas do governo: 



Isto, não: 


8 de dezembro de 2011

com amigas destas!


Sempre que vou às compras com as minhas amigas, elas dizem-me Não precisas comprar! Se eu procurar bem no sótão da minha avó, encontro uma coisa desses, de certeza.

7 de dezembro de 2011

um ano, já?


Fez ontem um ano que aprendi aquilo que, hipoteticamente, todos sabemos mas não gostamos de acreditar: que os desastres naturais não são coisas que acontecem só aos outros. E que, de repente, vem um tornado ou outra coisa qualquer e leva esta merd@ toda a frente e só não mata ninguém, ainda hoje não se percebe bem como (ó o arrepio do costume a subir-me pelas costas!).

E foi com um orgulho proporcional ao terror que vi as pessoas a unir-se mais do que julguei possível, as casas - incluíndo a minha - e os edifícios a serem reconstruídos, tudo a reerguer-se no espaço de meses. Mesmo.

5 de dezembro de 2011

adios, adieu, auf wiedersehen, goodbye.

A minha relação com Lisboa é meio de amor/ódio. Já tive fases maravilhosas, onde não trocava por nada. E adoro andar em modo-turista, nos sítios bonitos, a fingir que não moro cá. Mas depois de seis anos, sinto que estou a precisar de uma pausazinha na nossa relação. O problema não és tu, sou eu. 

E como não sou pessoa de ficar a pensar no que poderia ser em vez do que é, vou-me embora por um ano. Estou dependente de um concurso mas as minhas primeiras opções foram Aveiro, Coimbra, Leiria, Matosinhos, Figueira da Foz, Ponta Delgada, Funchal. Não por esta ordem (só para despistar stalkers). Sei qual é aquela em que, muito provavelmente, entrarei. How excited is that?

Sabem aquela frescura e leveza da mudança, o sair fora da zona de conforto? Sabem a excitação de praticar o muda de viiiida se tu não vives satisfeito, muda de vida, estás sempre a tempo de mudaaar? Sabe tão bem. As mudanças, o chegar a um sítio estranho, o procurar casa e essas coisas todas? Vai ser o meu dezembro. Portanto, vou tratar-vos da saúde num hospital algures. Tenham medo. Tenham muito medo.


4 de dezembro de 2011