31 de dezembro de 2010

iiiieeeeeeeeeei!

Adoro a passagem de ano. Para mim, a melhor coisa de acabar o ano é a festa. Gosto mesmo, pronto! Gosto de estar com os amigos, gosto da contagem decrescente, do champanhe e das passas que são coisas que, normalmente, nem gosto, gosto do fogo de artificio que é coisa da qual, normalmente, tenho medo, gosto dos beijos e abraços, de estar a tentar telefonar para toda a gente que não está comigo e não conseguir por congestão da rede, gosto de sair para dançar até de manhã. 

Só não gosto de começar o ano com a boca seca, os olhos inchados, zumbidos nos ouvidos e a cabeça a pesar uma tonelada. Mas que se lixe, a malta é jovem.


Boooooooooooooooom aaaaaaaaaaaaaano, 

minha gente! 


Sejam felizes, divirtam-se, dancem, façam disparates e até 2011.

 


30 de dezembro de 2010

ohhh adolescência! que, às vezes, até consegues ter graça.



O meu irmão mostrou-me, orgulhosamente, os sete pelinhos ralos que tem no queixo enquanto me disse, de peito inchado, Já não faço a barba há três dias!



29 de dezembro de 2010

Cat. a fazer opções erradas desde 1987.

Huuuuummm...

Atirar-me às dezenas de artigos que tenho de ler sobre "síndrome de abstinência neonatal em filhos de mães toxicodependentes" que é o espectacular tema da minha espectacular tese, sem a qual não acabo o meu espectacular curso 

ou

dedicar-me a uma coisa madura e extremamente útil para a sociedade em geral e para a minha pessoa em particular como, haaannn... fazer desenhos no Paint ? [exemplo de coisa aleatória inútil, de entre tantos que poderia dar!]


 
 Paaaaaaaiiiint! Óbvio.


[ E mais gosto do tema. Gosto muito mesmo, fui eu que o escolhi.] 

 

28 de dezembro de 2010

"work hard. have fun. no drama"

já há tempos - ok, foi só para aí há dois anos - que me deixei das ilusões parvas de que o ano novo é uma lufada de ar fresco. Já me deixei de resoluções de ano novo, já sei que, por mais que me convença e que faça listas numeradas, no ano seguinte não vou estudar mais nem fazer mais desporto nem ser mais organizada nem deixar de chegar atrasada nem gerir melhor o meu tempo. Nem criar uma pasta com electrocardiogramas e respectivas descrições para estudar por lá. Nem ser menos obstinada, respondona ou prespineta. Nem ir mais ao cinema. Nem fazer ioga. Nem lavar a louça depois da usar. Nem evitar o crescimento de fungos no meu frigorifico. Ou, pelo menos, não farei nenhuma das coisas pelo simples facto de serem resoluções de ano novo.

Mas, na verdade, não há nada de diferente em relação a 2010 que eu deseje para 2011. Não se trata de falta de ambição. Nem se trata tão pouco de não ter problemas nenhuns ou da vida ser um mar de rosas. Trata-se de ter os chacras todos perfeitamente alinhados. De gostar muito -  e dar muito valor - a tudo o que tenho. De estar cada dia mais irremediavel e brutalmente apaixonada pelo meu homem. Pela minha profissão de quem, nem eu própria, alguma vez pensei gostar tanto. De ter exactamente os amigos que preciso ter. De, apesar de alguns problemas (ou precisamente por esse motivo) ter a família mais unida do que nunca, de ir nascer um bebé algures nas próximas duas semanas (estou ansiosa por ti, Vicente!). De me sentir bem, feliz, saudável, equilibrada e com uma predisposição natural para gostar das coisas, das pessoas, das situações e retirar o melhor delas.

Se sair de uma perspectiva egoísta e individual, existem uma série de pessoas de quem gosto e que me rodeiam que andam completamente descompensadas. O que, obviamente, me preocupa e muito. Mas julgo ser necessário - ou isso ou inventar problemas que também é um coisa que consigo fazer eximiamente, se estiver pr'aí virada - para não me tornar numa daquelas pessoas irritantes e odiosas, que eu própria odeio, que parecem tão de bem com a vida que só apetece esbofetar até ficarem com a cara roxa.


Claro que gostava de muitas coisas em 2011. Gostava de morar num T1 na Baixa. De ter uma Vespa cor-de-rosa. De viajar, ir a Londres, a Paris, à Jamaica, à Austrália, de voltar à República Checa. De poder ir dois meses em voluntariado para Moçambique tratar os meninos com barriga grávida de fome. Gostava de ter uma nota espectacular no exame de acesso à especialidade. Gostava de ter um livre-trânsito para um spa. Gostava que a crise passasse, que os impostos não aumentassem e os ordenados não diminuíssem. Gostava de ganhar o Euromilhões. Gostava de não andar sempre tão cansada. E não ter olheiras então é que era espectacular! E muitos feriados às 6ªs e 2ªs, já agora. Mas são tudo coisas ou fazíveis ou pouco importantes se comparadas com o que tenho que se se mantiver assim, se eu conseguir não fazer nenhum disparate que estrague alguma coisa, seria maravilhoso.

27 de dezembro de 2010

os afilhados também oferecem prendas aos padrinhos.

E o meu afilhado é um artista encantador que se plagia a ele próprio. Aaaaw, amei.

26 de dezembro de 2010

24 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL, xuxus.

Coisas boas, doces e aconchegantes para vocês.


23 de dezembro de 2010

se calhar devia aprender a dizer "não" quando me impingem cartões de cliente.

coisas que existiam (*) na minha carteira e das quais faço uso com uma frequência de 1x/ano ou mesmo nenhuma x/ano.

1. Cartão da Sephora

2. Cartão da Springfield

3. Cartão da BP - nem sei de onde veio, dado que não tenho carro, não ponho gasolina e nunca conduzo durante a semana. 

4. Cartão de uma loja de contas e berloques e missangas e coisas para quem sabe fazer bijuteria o que, como calculam, não é o meu caso - God, nunca me lembro de ter comprado nada numa loja dessas!

5. Cartão de um café ao qual vou com muita frequência mas do qual nunca faço uso porque, na hora de pagar, nunca o encontro no meio do lixo todo que a minha carteira alberga. 

6. Cartão das bibliotecas Municipais de Lisboa - que não posso usar por estar suspensa das mesmas durante 3 anos [ Cat, menina má!]

7. Cartão da biblioteca Municipal da minha terra - que não posso usar por estar suspensa da mesma durante uns meses. 

8. Cartão de aluna do Chapitô de há 3 anos atrás mas com o qual ainda tenho sempre esperança de obter os 10% de desconto no Bartô, tapando delicadamente e com perícia o ano lectivo.

9. Cartão do 1º ano da Faculdade.
 
10. Cartão para a rede de transportes no Porto. 

11. Cartão para a rede de transportes de Barcelona.

12. BI que caducou anteontem e para o qual ainda não arranjei substituto [ Perante o Estado, sou oficialmente uma cidadã que não existe, não é?]





(*) mas que já não existem pois Cat procedeu a uma limpeza minuciosa da mesma.

21 de dezembro de 2010

eh pá, este blogue anda uma merda, eu sei.





tomara eu tempo para dormir, comer e namorar.



Primeiro dia de férias, hoje. Tenho uma tese de mestrado para escrever do zero e entregar até Abril mas estou a fingir que não sei, ó pra mim a assobiar e a olhar pro lado.



20 de dezembro de 2010

estão a ver eu?

Não tem na-da a ver. É prendada, cozinha que é uma maravilha e faz coisas adoráveis para vender, tipo esta: 

e esta: 


( aaaaaaaaaaaawwwww ! )

O ano passado era só uma colega que, este ano, se tornou uma amiga e grande companheira de luta diária (we beat the Dead!). 


É aqui.

Vão, crianças!



19 de dezembro de 2010

18 de dezembro de 2010

Relatos de experiências biológicas de uma pessoa que odeia lavar louça ou Análise do Comportamento do Reino Fungi em meio líquido.


Uaaaaauuu.

Crescem fungos no chá!

[ se o deixarem duas semanas em repouso, pra apurar]




Que fooooi? Não disse que a pessoa era eu. 


Mas óbvio que sou, né?

17 de dezembro de 2010

fucking sexy.

Zé Pedro 
dos Xutos


bem ao estilo bebo tanto que já fui parar aos Cuidados Intensivos do hospital de Santa Maria (*) com uma hemorragia digestiva alta, não me façam um exame toxicológico à urina porque não passo com distinção e tomar banho não é a minha actividade favorita, I know.



(*) Damn it, onde é que eu andava? Sempre no sítio errado.
 

16 de dezembro de 2010

eu seeeeei, são necessários, são saudáveis mas.



corroem, extenuam, sufocam, consomem.

Os ciúmes são um sentimento estúpido como tudo.


13 de dezembro de 2010

tirando que estes não oferecerem preservativos nem rebuçados. logo aí, perdem pontos.


já é o segundo palhaço candidato a bastonário da Ordem dos Médicos que aparece lá no serviço e que me faz dispender dez preciosos minutos do meu dia (o que, na maioria dos dias, é mais do que posso perder) e me interrompe enquanto tento fazer mil coisas ao mesmo tempo para ter de gramar com conversa da treta que não interessa nem ao menino Jesus. 

Assim de repente, ainda não consegui identificar nenhuma diferença entre campanhas destas e as da escola, para a Associação de Estudantes. E quando o sô doutor com um ar super respeitável me olha nos olhos, mesmo lá bem fundo, e diz Vota B, vota bem! - não suspeitando sequer que eu ainda não posso votar - foi preciso evocar muuuuuito auto-controlo e muuuuuito exercício de respiração para não me cuspir a rir na cara dele.

12 de dezembro de 2010

Sunday's Lovely Stuff



pensavam que hoje não havia, malvados?

11 de dezembro de 2010

porque uma coisa é a mommy supôr, outra bem diferente é ter uma prova nas mãos (e ainda ter de a lavar)



por isso, evitem trazer no fim-de-semana os boxers usados do vosso namorado  - que a vossa família ainda desconhece - misturados com a vossa roupa suja para lavar.

10 de dezembro de 2010

carta aberta a uma entidade superior (*)



(*) quem estiver disponível de momento, género Alá, Pai Natal, Fada dos Dentes, o Rato Mickey, anyone



Para não passar por pobre e mal agradecida que só pede, só pede, só pede, começo já por me mostrar imensamente grata por ser finalmente fim-de-semana (estava difícil, han?)

Depois, ficava também desde já agradecida se não criasses uma intempéride este fim-de-semana, género uma coisa estúpida assim aleatória, tipo um tornado, um furacão, um tsunami, um sismo. Era agradável. E, para quem consegue evitar um desastre natural, não é dificuldade nenhuma evitar que chova, né? Dava imenso jeito (para continuar a reconstruir e a limpar a merda toda que causaste na 3ªfeira, 'tás a ver?). 

And last but not the least, se arranjasses alguém para ir na minha vez fazer Banco na segunda-feira sem ninguém dar pela minha falta, para eu poder finalmente descansar, iiiiiiiiihhh, era espectacular, aí é que me ajoelhava a teus pés, rendida. Senão pronto, deixa estar.

Obrigados.

8 de dezembro de 2010

passou um tornado na minha terra que destruiu a minha casa.

Não há outra forma de o dizer, foi o que aconteceu. É das tais merdas que parecem sempre distantes, que só acontecem aos outros, que nós pensamos fogo, coitados, que azar e seguimos a nossa vida, felizes e contentes. É o que eu faço também. É o que vemos na tv. Mas, de repente, são vocês que estão na tv, são os vossos amigos que estão na tv, é a vossa casa sem telhado e o vosso pai em cima do telhado que estão na tv. 

Na minha casa: o telhado voou, os vidros partiram-se, os estores voaram, as chaminés caíram, os algeirós voaram, as árvores e plantas do jardim voaram todas para parte incerta (não foram avistadas num raio de 50 metros) e deixaram só a raíz. É este o resumo. Ah, e o carro da minha mãe vidros caput, faróis caput. 

Houve carros capotados, carros cortados ao meio por placas de zinco, cadeiras de um café que apareceram no cimo de árvores a mais de 500metros de distância, blocos de cimento de 70 kg a voar (como um que aterrou sabe-se lá vindo de onde, mesmo no meu jardim), uma criança a voar, árvores centenárias a voar que nem loucas em todas as direcções. Por isso, parece um milagre o tornado não ter levado também vidas misturadas com isso tudo. É altamente improvável tudo o que caiu em tanto sítio não ter caído em cima de ninguém. 

Meti-me no primeiro autocarro de Lisboa para casa. Cheguei a um cenário aterrador, desconhecido, a uma terra que parecia ter sido metida num cubo e dado a uma criança de dois anos com a indicação de Vá lá, brinca. Ainda por cima, sem luz (as dos bombeiros, protecção civil, INEM, contam?), sem rede de telemóvel. Cheguei e não consegui falar com os meus pais para me irem buscar. Comecei desnorteada a andar, à chuva, às escuras, a chorar sem conseguir parar. Nem sabia para onde havia de ir. Não sabia se devia ir para casa, não sabia se a minha família estava em casa, não sabia sequer se existia casa. Sentia-me em pleno filme de terror num cenário de destruição, onde as casas pareciam casinhas de bonecas, sem telhados, abertas em cima.

As pessoas foram todas fantásticas, mostraram uma força desconhecida mobilizaram-se todas rapidamente. Em minha casa - e nas outras - mal o tornado passou apareceram amigos, vizinhos, familiares, conhecidos, desconhecidos, todos feitos formiguinhas trabalhadoras, para quem todos os agradecimentos do mundo não chegam.

O meu telhado ficou parcialmente reconstruído até ao final da noite (dormimos em casa) e vidros novos também já temos. O que já são duas coisas bastante positivas. Passei, passámos, o dia a limpar escombros. O resto há-de ser aos poucos. Já passou a fase da choradeira e até já conseguimos fazer graçolas. O meu pai, por exemplo, acha que foi positivo a cerejeira ter voado para parte incerta porque não dava fruto de qualquer forma e ele andava há meses para arrancá-la. E eu também acho.

Sim, eu sei e já sabia que somos uma merdinha minúscula e insignificante face à Natureza. Mas experimentá-lo assim, por mim própria, deixa-me isso para nunca mais esquecer. [ É que taaaanto sítio, taaaanta terra, taaaanto descampado que o c@r@lho do tornado tinha para atravessar... mas não, NÃO, tinha de passar exactamente na minha terra, exactamente na minha casa.]



Por isso, como calculam, estou a ter uma semana maravilhosa.

Tenho fotos mas óbvio que não vou publicar porque vocês sabem como eu adoro fotos de casas fofinhas e cor-de-rosa. Casas onde parece que passou a Terceira Guerra Mundial, naaaa, não é a minha onda. 


5 de dezembro de 2010

Sunday's Lovely Stuff



pela minha muito querida Sofia.


4 de dezembro de 2010

e já me estou a passar


Moro com uma criatura loura - ela é que mora comigo que eu já cá estava antes - que além de se comportar como uma pequena rameira, vai para a cozinha falar gritar assim ao telemóvel: Yaaaa, hoje vou sair porque amanhã não posso e sair é tipo aquela base, tipo 'tás a ver? AAAAAAAAAHHHH. Bué de fixe. Yaaaaaaa. Curto bué dessa cena. Tipo era mesmo isso que ia dizer, aaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh. Yaaaaa, isso é bué de crazy., minha bitch. Ya, é naquela. AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH. Oh my fucking God.  How could you do it? Yaaaaaaaaaaaaaaa, tipo é isso. I fucking love it Ohhhh não me digas. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH.


deus, se me estás a castigar por ser má pessoa, 
fica a saber que estás a ser bem sucedido. 



3 de dezembro de 2010

never again.

Cat não se arma em menina e saca tudo da net, filmes, séries, música - livros é que não porque odeio a ideia de ler no computador, livro que é livro cheira-se, sente-se, folheia-se - de resto, não está com meias medidas, não quer saber de direitos de autor e nem lhe pesa na consciência.

Mas quando, por uma vez que seja tenta agir de boa fé, Ah, vamos apoiar a música portuguesa bla bla bla B Fachada bla bla bla B Fachada bla bla bla B Fachada que até é preço verde na Fnac e compra um cd... o que é que acontece quando chega ao myspace do artista? 

O quê, o quê, o quê, o quê? 

Está lá o disco, de borla, para a malta sacar.

Legalmente, ainda por cima.

2 de dezembro de 2010

Prendas de Natal, jáááááá?



Nem pensar.

Senão depois como é que ia ocupar o meu dia 23 de Dezembro?