30 de junho de 2010

E já agora, aproveitam a viagem e dizem também que pedir "uma salva de palmas, senhoras e senhores" de dois em dois minutos é extremamente irritante e que quando as pessoas sentirem vontade de aplaudir o farão espontaneamente.



Alguém avisa a Filomena Cautela, coitada da miúda!,
de que ela não tem piada, se faz favor?

[ Eu também não tenho. Mas eu não apresento um programa de humor...]



Adenda - Como não sabem quem é? Não conhecem o 5 pra Meia-Noite, pessoas?


28 de junho de 2010

Não olhem assim para mim.

Mas quem é que andou a dizer que a Selecção ia ser logo eliminada? Quem é que andou a dizer que andávamos a jogar que nem uns montes de esterco? Quem é que andou a dizer que preferia mil vezes o Benfica à Selecção? (Pronto, esta ainda mantenho, desculpem!)

Eu nããããããããão, NUNCA. Vocês não sei, eu cá sempre acreditei, tururu.

O Portugal é o máior. Viva O Portugal. E amanhã vamos mandar os espanhóis pra terra deles. Quais hermanos, quais quê. Meus irmãos não são de certeza qu'eu não gosto deles. Sempre com a mania que são melhores que nós, sempre a invadir-nos. Primeiro Aljubarrota, depois os parvos da dinastia dos FIlipes, que nunca mais acabavam.. Aquilo era Filipe atrás de Filipe. Não perdiam oportunidade, era só haver uma crisezinha de sucessão pra ver os filhos da mãe a vir cá meter o bedelho. Invejosos. Amanhã vocês vão ver, ó. Voltam recambiados aqui pro lado ver filmes dobrados, ouvir Piedras Rolantes e afogar as mágoas em Juanito Andante.

25 de junho de 2010

Já te disse hoje? Não? Então já digo.



Parabéns, S.
(Sabes, Sérgio, as pessoas nos blogues têm a mania de usar só as iniciais, que é que se há-de fazer? Uma espécie de anonimato, o que é parvo porque elas não te conhecem e é-lhes igual se o S é de Sérgio ou de António Joaquim. Só para mim é que faz toda a diferença. Sérgio. Sérgio. Sérgio. Sérgio. És tu, Sérgio. )


23 anos, fogo. Ainda me lembro de teres 15 anos e de ouvires Sum 41 e Fonzie em vez de Lamb of God. E agora estás aí um homem feito. De barba rija (hum humm!). Mereces tudo. Tudo o que é bonito. Coisa mai'boa.

E até já. É já daqui a bocadinho.Inho inho.








Isto para o caso da linha estar ocupada ou não teres rede ou não teres bateria - que essas merdas acontecem sempre quando não deviam - fica aqui a prova de que fui a primeira. É 00h00.

24 de junho de 2010

Apotemnofilia


Distúrbio psiquiátrico no qual existe uma fantasia sexual relacionada com a amputação dos próprios membros. 

O desejo de ser amputado causa tanto sofrimento que, na maioria das vezes, se não forem amputados cirurgicamente acabam por realizar a amputação de forma caseira - cortam-na com um moto-serra, dão um tiro na perna, estendem-na na linha de comboio. Depois de amputados, dizem-se finalmente tranquilos, felizes e completos. 

Ah, o fascinante mundo das parafilias (fantasias ou comportamentos sexuais dirigidos a objectos, actividades ou situações invulgares). Da pedofilia (este é fácil), à emetofilia (excitação com o vómito), hipofilia (com cavalos), timofilia (com ouro e prata), agalmatofilia (com estátuas), amaurofilia (com cegos), maieusofilia (com mulheres grávidas), coprofilia (com cocó), coprofagia (comer cocó), pirofilia (com fogo), tricofilia (com cabelos e pelos), flatofilia (com gases). Enfim, a imaginação é o limite. Percebem porque eu adoro Psiquiatria, percebem? É um mundo tão estranho como fascinante. Não é? Não é? Hum? ( Quero um coro a dizer siiiiiiiiiiiiiim! )

E agora que já partilhei com suas excelências as coisas giras que aprendi hoje na faculdade e que já sois pessoas mais ricas, ide em paz. Era só isto. 


[ Confessem: não se sentem pessoas abusadamente normais agora? Por se excitarem com...hum... pessoas? ]

21 de junho de 2010

E encerra-se o ciclo.

Esta é a minha última semana de aulas. Da vida. Já passei, várias vezes, por muitos cinco minutos que me pareceram passar bem mais devagar que estes cinco anos.

Lembro-me tão nitidamente como se tivesse sido ontem, da noite em que saíram as colocações. 23h40, dia dezoito de Setembro. E de chorar que nem uma madalena por ter entrado em Lisboa e não em Coimbra (errr, longas histórias!). Tinha eu dezoito aninhos acabados de fazer e ainda usava risco ao meio. Lembro-me das matrículas e daquela espécie de coisa a que chamam, como é mesmo?, praxe. E lembro-me de atravessar pela primeira vez a porta verde escura e pesada em baixo das letras imponentes Faculdade de Medicina de Lisboa, cheia de orgulho a rebentar-me no peito. Orgulho que puf, se foi logo que foi um ar que lhe deu porque me fiz esperta rapidinho e cedo compreendi que aquela faculdade, de conceituado, só tem o nome. E lembro-me da lavagem cerebral que o director nos fez na recepção super elitista de boas-vindas, bem ao género Vocês são a nata da sociedade. Right. Sorte a minha que nem gosto de natas. E lembro-me de me perder a toda a hora naquele hospital tão grande e tão cor-de-burro-quando-foge, estranhamente construído em forma de H do qual agora conheço praticamente todos os recantos. Da primeira vez que entrei no espaço escuro e tristonho a que chamamos Sala de Alunos mas, que na verdade, é sala de alunos, de médicos, de doentes, de visitantes, de enfermeiros, de delegados de propaganda médica. E lembro-me do doente foragido da Psiquiatria que, logo na minha primeira semana lá, andava a correr nú pelo Hospital. E lembro-me do primeiro exame escrito, da primeira oral, dos laboratórios de Bioquímica, dos quatro volumes do Rouviére de Anatomia, das lâminas de Anatomia Patológica, da dissecção de um cérebro humano a Neuroanatomia, dos bancos giratórios da Microbiologia, dos modelos de rabinhos onde se treinava o toque rectal, em Introdução à Clínica, lembro-me do pesadelo de Farmacologia. Lembro-me de adorar o curso, lembro-me de odiar o curso, de amar, de odiar, de amar, de odiar, de amar, de odiar, lembro-me de pensar em desistir, de pensar mil vezes que não era capaz, de ter conseguido sempre. Lembro-me de, depois de ter começado a ter contacto com doentes, amar irreversivelmente. E do primeiro parto, da primeira história clínica, da primeira cirurgia, da primeira autópsia, das primeiras urgências e de, tantas e tantas vezes, desconfiar que aquele curso andava a destruir o fiozinho ténue que me unia à minha, já escassa, sanidade mental.


É ponto assente que o meu espírito académico tende para zero, que a faculdade não é o meu local favorito no mundo, que a maioria dos meus colegas de faculdade não fazem propriamente parte do meu círculo de amigos - por opção minha e sem a mínima penae que nem sequer primo pela assiduidade nas aulas teóricas. Portanto não se compreende esta nostalgia muita parva que me está a bater bem forte e que me faz relembrar todas estas coisas. Nostalgia de coisas das quais passei cinco anos a pensar Nunca mais vejo a hora de me livrar disto, porra!. E das quais agora - e apesar de saber que não vou ter saudades - já estou com saudades. Não se compreende

Sei que um dia - que se deseja breve! - quando reler isto, vou partir-me a rir e pensar Que estúpida!. E aí saberei que ainda sou quem era.

18 de junho de 2010

E agora quem vai ser o meu escritor preferido?


José Saramago
1922 - 2010

Só por ser uma tanga? Só por ser cor-de-rosa? Hum, hum?

Moro no terceiro andar. Terceiro esquerdo. Somos as únicas em todo o prédio que beneficiam do desconto < 23  anos no Metro e demais transportes, em vez do desconto de 3ª idade dos nossos queridos vizinhos. A vizinha da cave que tem um quintal que dá para as traseiras manda recado Passem em minha casa que tenho lá umas cuecas que caíram do vosso estendal. Quer dizer... só pode ter sido do vosso que aquilo não são cuecas de senhora, são cuecas de menina!

Eram minhas. Ora vamos lá ver, menina? Menina de miúda? Menina de garota de programa? Maaaau. Eu sou uma senhora. Portanto a minha roupa interior corresponde. Ofendi, agora. Humpf.


14 de junho de 2010

Até já.



Provisoriamente em stand-by


até os exames da faculdade estarem orientados e eu ter permissão para ser uma pessoa normal outra vez. 




Olá vida atinada.


É aquela minha necessidade parva de espaço, que é que se há-de fazer a isto?

Praia é sempre aquela coisa que ainda-não-sei-se-gosto. 


Gosto de mar, de água salgada e transparente, gosto de areia por todo o lado, entre os dedos dos pés, dentro dos ouvidos, gosto de solzinho a bater nas costas (bumba, escaldão nesse lombo!). Mas tudo o resto que a praia traz consigo... huuuuuummmm! (sou eu a torcer o nariz!). 

Gosto de praias desertas, onde se possa correr nú ao sol e fazer o amor sem voyeristas - caso a situação seja propícia, claro, não que seja um requisito mínimo obrigatório. 

Não nasci para estar ensardinhada. Não gosto dos vien ici, não gosto dos cães dos outros, das crianças dos outros, das malas térmicas dos outros, das conversas de telemóvel dos outros, das unhacas dos outros, dos pêlos encravados dos outros, da areia da toalha dos outros, dos rabos dos outros.



Mas como só acabo os exames no fim de Julho - Alá, filho, tu dá-me coragem! - nem se coloca a questão. Pelo menos, nos próximos quase dois meses. Por isso, pronto, toma qu'é para não seres parva. Ainda vais suplicar por uma idazinha nem que seja ali a Carcavelos, conviver com a mitragem, de brilhantes nas orelhas e ténis da Puma com meias desportivas brancas por cima das calças fato-treino e boné cor-de-rosa (ok, já apanharam a ideia) enquanto ouves o kizomba deles durante um mergulho naquela água memo gélida das praias da linha.

13 de junho de 2010

12 de junho de 2010

11 de junho de 2010

É com bastante agrado que noto que se começa a estabelecer aqui uma certa associação mental...


.. e que muitos de vós (tão queriiiidos) me vieram dizer Vi o David Luiz ontem nos apanhados e lembrei-me logo de ti. David Luiz, eu. Eu, David Luiz. É como aqueles jogos dos pares: Mickey, Minnie.  Adão, Eva. Romeu, Julieta. Tristão, Isolda. Brad Pitt, Angelina Jolie. David Luiz, Cat. Claro como a água.
Ah, e eu também vi, claro. Coitadinho do Davi, tão querido, quase a chorar. Derreti-me.

Bom fim-de-semana,

meus donuts com coberturas variadas.


Não chove, não chove, não chove, vá lááá! É que se não chover, vai ser um alto fim-de-semana de festa. Se chover, vai ser um alto fim-de-semana de... festa à chuva.

Juro que não compreendo a pancada que pr'aí anda.

O Manzarra: 

1. Não é giro.

2. Tem pouca graça.

3. Supondo que a maioria das pessoas não o conhece intimamente, não será também pelas suas sublimes qualidades humanas.

Alguém me explica então?

10 de junho de 2010

As pessoas é que complicam.

Não temos de estar sempre bem. A vida não nos faz ter, a toda a hora, vontade de dar pulinhos de felicidade. Mas seria com muito mais frequência, se deixássemos. Se não complicássemos o simples, se sentíssemos mais e pensássemos menos. 

Adoro pessoas simples, de sorriso fácil, de olhar brilhante. Pessoas tranquilas, com uma postura relaxada, que sentem o momento, que fazem a vida parecer descomplicada, saborosa, simples, fluida, apetecível. Tudo se faz, tudo se resolve, tudo se pode. Pessoas que nos fazem sentir que podemos ter o mundo nas mãos. Amo.



9 de junho de 2010

Varia.

Há dias que penso É hoje que este blogue morre, escrevi 699 posts (woo!), não tenho mais nada a dizer. Puf.

Noutras alturas, vem-me uma diarreia mental tão grande que escrevo e agendo posts para um mês inteiro.


Acho que é por não perceber um cú do que dizem.



Adoro música francesa.


8 de junho de 2010

Tão ficção que é quase científica.

Gosto de séries de médicos, apesar de não acompanhar nenhuma religiosamente. E fico toda excitada por já compreender praticamente toda a parte médica e técnica. No House, às vezes, até consigo pôr as mesmas hipóteses diagnósticas que a equipa dele - que, claro, apesar de serem as óbvias nunca são as correctas porque só o boss é que domina aquilo. 

Mas o dia-a-dia de um hospital é tão distante - far far far far far far far away - daquele que é retratado nas séries - como deve acontecer com as séries de advogados, as de polícias, as de enfermeiros, as de juízes. Todas.

1. Ora o Estado não anda a pagar para os médicos andarem, em tempo útil, a pinar uns com os outros em tudo o que é maca, sofá e recanto, como na Grey's Anatomy, onde já todos andaram com todos (quando se acabaram as combinações, introduziram as lésbicas).

2. Os médicos têm especialidades e, além deles, trabalham no hospital, enfermeiros, auxiliares de acção médica, técnicos de saúde, pessoal admnistrativo, assistentes sociais psicólogos e etc. Portanto é completamente irreal ver um médico a fazer diagnósticos, dar medicamentes, recolher sangue para análises, fazer uma TAC, escrever no quadro de enfermagem, telefonar para a família, ir a correr buscar um órgão para transplante, operar. O trabalho é distribuído. 

3. Os médicos não são quase todos giros, como nas séries. A coisa é até bastante escassa. Cá, os médicos são uma classe envelhecida. O único, das dezenas, talvez centenas, que já conheci que era assim mesmo um pedaço de mau caminho, chamava-se Emanuel. Portanto, não conta. Não consigo lembrar-me dele sem começar a trautear música pimba do homónimo. 

4. As Urgências não são assim um sítio tããão interessante como isso, cheio de verdadeiras emergências, com maqueiros a correr de um lado para o outro, com pessoas que padecem de doenças eminentemente fatais e se estão a esvair em sangue. Aparecem muitas coisas banais, sem graça nenhuma. Em Portugal é nisso um país particular(mente mau). As urgências de um hospital são um sítio onde as pessoas, às vezes, acordam e têm vontade de ir. Ora hoje hei-de ir passear ao café? Ao Zoo? À FNAC? Olha, não, vou passear às Urgências de Sta. Maria. E depois estão cinco horas à espera - a apanhar um banho  aéreo de bactérias que é uma mimo - para mostrar um dedo que lhes dói ou para dizer que acordaram com dorzinha de cabeça ligeira que passou com o benuron. Ou então só para dizer olá.

5. Quando os médicos estão de banco há 24 horas não têm, de todo, o bom aspecto, a maquilhagem e a frescura que eles têm nas séries depois de um banco de 24 horas.





Estudantes de Medicina e internos mal tratados? Check! Nisto podem confiar.

7 de junho de 2010

Trauma.

Não corto o cabelo há um ano.
[ Exclui-se a franja, que vai à navalha todos os meses!]

Estou traumatizada com essa seita de cabras maníacas e diabólicas chamadas cabeleireiras, obcecadas em cortar excessivamente o cabelo às pessoas, contra a sua autorização. É o ciclo vicioso do ai-não-vem-cá-há-tanto-tempo-e-está-tão-estragado-que-vou-ter-de-lhe-cortar-metade-do-cabelo-mesmo-sabendo-que-o-seu-cabelo-comprido-é-só-uma-das-coisas-que-mais-preza-para-depois-ele-crescer-saudável-e-feliz-ou-então-isto-é-tudo-mentira-porque-o-cabelo-não-cresce-das-pontas-cresce-da-raíz-e-sou-só-eu-que-sou-uma-sacana-duma-sádica-frígida-e-ainda-vai-ter-de-me-pagar-pelo-corte-que-não-quis, o que faz com que, depois disso, só volte lá quando ele está já no mesmo estado decadente.

Tenho feito várias tentativas falhadas, tais como marcações de corte (de nenhuma delas, lá pus os pés!) e tentativas de auto-terapia cognitivo-comportamental, em vão. O caso é grave. Tenho novamente marcação para ir cortar, hoje à tarde. Se não me acagaçar (inspiiiira, expiiiira, inspiiiira, expiiiira!) é hoje.

Se sair de lá com o cabelo muuuuito mais curto do que entrei:


vai jorrar sangue.
E não vai ser meu.

[ Ainda por cima, num local com objectos de tão elevado potencial cirúrgico, tais como tesouras e navalhas!] 

Esqueçam o sinal de paz. Guerra. Guerra! 


Adenda: a tragédia, o drama, o horror do costume. A fdp tirou-me bem uns 4/5cm e ainda teve a lata de dizer pronto, cortei só um bocadinho, han?, tum tum (pancadinha no ombro). Prevê-se que eu volte a cortar o cabelo em 2060, se ainda for viva. Ou se ainda tiver cabelo.

6 de junho de 2010

A Cat avisa, a Cat é amiga.

Escolham passwords, hum... socialmente aceitáveis. A sério.

Podem pensar que não tem mal escolher a pass mais rídícula e estúpida de que se lembram - como eu! - porque, supostamente, é secreta. Mas se depois, por motivos que não importa desvendar, as pessoas ficam a saber a vossa pass - como me aconteceu a mim! - vão ficar envergonhados - como eu!. Muito. Ai vão, vão.

Sunday's Lovely Stuff





5 de junho de 2010

4 de junho de 2010

Colher pra quê?

Bom fim-de-semana

meus frascos de Nutella comidos à dedada.



Mnhaaaaan!

Já dizia o Carlos Paião que "só precisas de acertar, não tem nada que enganar".

Ora os pequenos Muse foram a um programa italiano onde nem a apresentadora sabe falar inglês, dumbass. 
Ora queriam obrigar os piquenos a tocar em playback. 
Ora os meninos disseram Assim não actuamos.
Ora os senhores do programa, mafiosos, disseram Ai não? Ai isso é que actuam.
Ora aquelas três pequenas mentes brilhantes fizeram isto: 




Ai é playback, ai é playback? Então Matt, tu que és o vocalista, vais para a bateria tocar muita mal. (E isso é que ele se divertiu!). Dominic, és o baterista mas agora vais cantar e tocar baixo qu'é muito mais giro. E Chris, tu caga no baixo e vai mas é tocar guitarra e teclas.

E ninguém notou.





Não é novo mas eu só descobri esta semana. 
Acho delicioso, impagável.

3 de junho de 2010

2 de junho de 2010

Já tinha dito que a minha semana acaba hoje, quarta-feira?


Então vou ser cabra e dizer outra vez.

A minha semana acaba hoje.




Vuvuzelas, morram todas.


1 de junho de 2010

Que brega.


O mulherio todo a achar que é uma
 reencarnação da Carrie Bradshaw...!
(... portuguese version!)

Se há coisa que eu não quero ser é isso. 

Em primeiro lugar) ela é feia que dói.


Em segundo) não moro em Upper East Side, esse aglomerado de alta sociedade de Manhattan (aah, que falha imperdoável!). Moro num apartamentozinho arrendado, a cair de velho, com outras três moçoilas - em Alvalade e já é uma sorte, qu'é uma zona bem boa.


Em terceiro) o mais próximo que já estive de uns Louboutin foi: eu sentada no sofá a ver O Sexo e a Cidade e ela, no ecrã, a usá-los. E se tivesse uns, de certeza que os vendia e comprava alguma coisa gira. Não sou a meia-leca que ela é, tenho 1,76 metros. Não preciso de andar a ostentar 1,90, considero até excessivo.


Em quarto) não tenho nenhum Mr.Big. Gajos desses não interessam a ninguém e eu já despachei o meu, não tenho vida pra isso nem gosto de ser maltratada.


Em quinto) ter como profissão escrever uma crónica sobre sexo chega a roçar o ligeiramente deprimente. E que tal qualquer coisa, han, útil pra sociedade, não?


Em sexto) aquela coisa das quatro amiguinhas que confidenciam tudo, especialmente as suas escandalosas vidas sexuais não me convence. Gosto de partilha com as amigas. Mas vá, menos. Menos.


Em sétimo) eu também já fui assim. Mas tinha 11 anos e o alvo do meu tenro imaginário era a Navegante da Lua. Ia para o jardim com a minha saia plissada vermelha às bolinhas brancas gritar Em nome da Lua, eu vou castigar-te e cantava Com o teu pooooder e a tiara e com o Gato Luna - enquanto agarrava no meu gato, que nem sequer era um gato mas uma gata - vamos vencer as bataaaaalhas dessas causas esqueciiiiidas. Tinha desculpa... 11 anos, senhores, 11 anos!

Adenda ao post: eu gosto da série e até me farto de rir. Não disse que não gostava. Não gosto é de mulheres de 30 ou 40 anos que são Carrie-wannabe e que regem a sua vida pel' O Sexo e a Cidade como se fosse uma filosofia.