30 de abril de 2009


Porque é que todos os doentes (menos eu) ontem, na sala de espera do Centro de Saúde, estavam com calcinha de fato de treino?


É alguma indumentária obrigatória que eu desconheça?



27 de abril de 2009

Professores destes, não tenho eu!


Este senhor é extremamente sexy.


Hugh Laurie, esse grande querido!

26 de abril de 2009

" De boas intenções, está o Inferno cheio", já dizia a minha avó.


Quando venho a casa, ao fim-de-semana, trago sempre folhas e folhas de apontamentos para estudar, livros, imensas coisas da faculdade para fazer. E quando, no Domingo, chega a hora de arrumar tudo... abro a mala e lá está, tudo no sítio de onde nunca saiu, tudo imaculado.
E acontece o mesmo todos os fins-de-semana porque, como sou idiota, prefiro vir com três quilos de bagagem a mais e com a consciência tranquila. E como a minha consciência ainda é mais idiota do que eu, tem medo que eu tenha um ataque agudo de vontade de estudar (que não tive nem uma vez, na vida) e só se tranquiliza assim.



25 de abril de 2009

25 de Abril



Hoje é o dia e eu adoro
e só me apetece cantar Zeca Afonso
(mas isso é quase durante o ano todo!)

23 de abril de 2009

Indie Lisboa



Eu vou!


22 de abril de 2009

O meu afilhado(zinho) de 7 anos escreveu, nas páginas em branco, da sua caderneta escolar:

Pegava numa faca e fazia o Pedro desaparecer!

O Pedro é um menino lá da escola, um ano mais novo, que tem espírito de líder e põe todos atrás dele, a fazer o que ele quer. O meu afilhado, não é que goste de liderar, só não gosta é de ser subjugado (ah, grande miúdo!).
Quando a professora viu e, preocupada, quis ter uma conversa séria com ele sobre o assunto, ele respondeu:

Não disse que as páginas em branco da caderneta eram para escrevermos
ou desenharmos o que sentissemos?



Nem sei o que pensar!





21 de abril de 2009

A saga continua.

Hoje ao lanche, depois de atender uma chamada de um nº 21... desconhecido, comentei com o P. que não gostava de atender chamadas de 21's desconhecidos, com medo que fosse da Biblioteca.

E ele disse (atreveu-se!): "Tu queres que eu os vá lá entregar? Posso dizer que são da minha irmã ou assim"...

AHHH, NÃO TINHAS PERCEBIDO?






[Prometo que é a última vez que falo deste assunto aqui.]




Histórias de Psiquiatria

No Serviço de Psiquiatria do Hospital, o Sr. A., que está internado, aproveitou um dos raros momentos de calma, em que não circulam vinte pessoas, espalmadas umas contra as outras e, no elevador, espetou um beijo na boca da Sra. B., que é doente psiquiátrica, também internada no mesmo serviço.

A Sra. B. tem 60 anos e é uma pessoa extremamente depressiva e solitária, que começou logo a fazer castelos no ar. Que sente muito a falta de uma pessoa, que os dois juntos se poderiam ajudar mutuamente, "eu podia lembrá-lo de tomar a medicação, quando eu estivesse com vontade de ficar o dia todo na cama, ele ia dizer-me: "levanta-te daí, vamos dar uma volta!"... ".
Esta é a versão dela. Valha-nos serem ambos doentes da mesma psiquiatra, para conhecer os dois lados da barricada.

A versão dele é curta e simples e qualquer coisa que se traduz bem num: "não quero nada com ela".

E com isto se prova que os homens, de um modo geral e independentemente do local, situação social ou estado de saúde mental, são uns trastes. Isto não é um post feminista. Eu sei que há e conheço excepções. Mas esses sabem que não são e não se ofendem nada com isto, de certeza.

[Fiquei mesmo triste, pela Sra.B.!]


20 de abril de 2009

Reflexões #3


Como era a vida antes das chamadas e SMS grátis, para a própria rede?


(vulgo Extravaganza, Moche, Tag e por aí...)



19 de abril de 2009

Saudades #1

Das pastilhas Super Gorila, super enormes, super doces,
super não aprovadas pelos dentistas (de certeza!), super saborosas,
super tudo, que me deixam aqui já a salivar, só de me lembrar!

A minha infância foram as Super Gorila!


Não confundir com:

o parente pobre das Super Gorila, rijas como tudo!



18 de abril de 2009

O Emir Kusturica vai estar hoje no Campo Pequeno...


...e eu não! Vou estar em casa, a estudar.
Que raiva, eu venero o homem!

17 de abril de 2009

Tudo na Mesma ou Três Constatações Depois de uma Tarde a Deitar o Olho à TV Nacional

1 - O João Baião continua com a mesma energia (dito desta forma, até parece uma coisa boa) histérica.

2 - À tarde, continuam a dar os ditos "programas da tarde". Bons, bons. Precedidos e sucedidos por novelas.

3 - O melhor que passa nos canais nacionais é a publicidade.

Especialidades

É "mal" geral. Há poucas pessoas que, depois de saberem que és de Medicina, não te perguntem: E já sabes qual é a especialidade? É uma bela pergunta, sim senhor!
Quando entrei pensava que queria Pediatria (80% das caloiras quer, não é portanto um facto a valorizar!). Agora, à medida que vou tendo contacto com as especialidades, surge o dilema de gostar de tanta coisa, que estou sempre a mudar de opinião.
Às vezes respondo que não sei. Outras respondo, assertivamente, uma especialidade. Outras digo que me interesso por esta ou aquela, entre as duas ainda não decidi.
Até já aconteceu a minha mãe ouvir-me responder "...gia" a uma pessoa e dizer "O quê? Mas ainda a semana passada querias ser outra coisa!".

Não gosto de tudo, é verdade. Há meia dúzia que excluo logo à partida, por já ter tido a oportunidade de experienciar, e ter detestado. Mas no geral, diria, que a lista não é muito pequena:

Psiquiatria
Pedopsiquiatria
Pneumologia
Pediatria
Ginecologia/ Obstetrícia
Anestesiologia
Medicina Interna
Gastrenterologia
Neurologia
Nefrologia
Hematologia
Medicina Geral e Familiar
Otorrinolaringologia


Psiquiatria não está em primeiro lugar por acaso. Estou a ter Psiquiatria agora... e estou a gostar tanto que até ando a alucinar com isso!
Das outras especialidades, já tive contacto com a maioria. Das que não tive, quando tiver, são sempre passíveis de sair da lista. Estou só a idealizá-las, como idealizava Pediatria que, apesar de não ter sido descartada, não correspondeu bem às minhas expectativas. Assim como existem outras susceptíveis de entrar.
Em relação a Medicina Geral e Familiar, não partilho da opinião generalizada e também de alguns colegas meus, que o trabalho do médico de família é passar papéis e atestados. Tive muita sorte com a minha tutora do Centro de Saúde, que era uma pessoa super dedicada. Claro que se pode sempre ser um médico de porcaria... A minha médica de família é uma parvalhona. Mas isso pode-se ser em qualquer especialidade.
Medicina Interna é sempre um destino provável para qualquer estudante de Medicina. Representa o não ter de abdicar do resto do corpo para nos dedicarmos só a um sistema de órgãos. É ter de saber tudo, para conseguir tratar tudo.

Hoje, quero responder: Psiquiatria

Mas para a próxima semana...não sei!


Nota: A entrada na especialidade, provavel e infelizmente, dependerá mais da minha nota do exame de acesso à especialidade do que da minha vontade.

16 de abril de 2009

Eu e o meu namorado temos uma política de solidariedade. Fazemos favores, daqueles que à própria pessoa custam sempre... mas ao outro, nem tanto.
Exemplo:
1. Eu dei um recado chato, dele a um amigo, com a desculpa de que ele não tinha saldo.
2. Ele desmarcou as reservas em meu nome, num hotel, sabendo eu há semanas e semanas que ia ter de desmarcar (mas deixei passar... até ficar quase para a véspera).

Ora tenho ali três livros de uma Biblioteca Municipal de Lisboa cuja data de entrega é / era / foi em Maio de 2008.

...E não é que ele mora perto da Biblioteca? Tururururu... (Ele é que ainda não sabe!)
Eu sou terrível e destesto pessoas como eu, incluíndo a mim própria, por ser assim. Estou inscrita em três bibliotecas e já aconteceu estar suspensa durante meses e meses, ao mesmo tempo, das três. Já para não falar destes três livros que tenho para entregar: "Ensaio sobre a Cegueira", tenho-o e já o tinha lido no mínimo umas três vezes, só que tinha-o emprestado, nesse momento; "Romeu e Julieta", já tinha lido também, para o Teatro e "A República" de Platão, enganei-me e não trouxe o original mas os resumos da Europa-América.
Eu sinto-me mal por ser assim, juro. Só que não consigo ser diferente.

15 de abril de 2009


Hoje era o dia em que eu, supostamente (*) iria à praia, pela primeira vez este ano.



É claro que já não vou.

Em vez disso, voltei foi a usar o meu casacão de Inverno que, tão alegremente, já tinha extraditado para o fundo do armário.

(*) De acordo com uma combinação feita, com outra pessoa, há duas semanas.





14 de abril de 2009

Ódio de estimação

O Homem já chegou à Lua há 40 anos e já transformou a SIDA numa doença crónica...mas ainda não inventou uma abertura de enlatados mais prática, mais rápida, mais fácil, menos perigosa e cortante, do que esta:




Eu sou estudante, cozinho muito mal e como enlatados todas as semanas.
Tenham pena de mim!...está bem?

[E quando a anilha se parte e a lata fica inutilizável?!]



12 de abril de 2009

Domingo de Páscoa

Hoje foi um dia muito importante e não foi por ser Domingo de Páscoa. Foi porque nos meus longos 21 anos de vida (para o tema de que se trata, 21 são anos mais do que suficientes!), vi pela primeira vez, este filme:

[ O E.T.]


E gostei tanto!
Em relação ao resto do dia: o almoço de Páscoa foi no Mac Donalds porque a minha família é extremamente típica e religiosa. Não costuma ser uma comemoração católica...mas o almoço, geralmente, é mais tradicional. Mas estávamos em viagem, foi por isso :)


10 de abril de 2009

Curriculum Vitae

Vou candidatar-me a uns estágios de Verão, em hospitais privados, organizados pelo BES, que é o banco associado à minha faculdade. Como tenho de entregar o currículo junto com a candidatura, fui tratar disso ontem, no site do Europass. Até aqui tudo bem. Acontece que dei por mim a pensar que não tenho nada na área para pôr no currículo. Estou a estudar? Sim. Há coisas que já poderia ter feito, mesmo enquanto estudo, e não fiz? Sim, também. O curso já é tão trabalhoso, já me bombardeiam com quantidades de informação tão grandes para o meu processamento mental... Quem me dera absorver tudo isso, quanto mais meter-me noutros projectos! O estágio agora interessa-me porque já tenho conhecimentos suficientes para um estágio me poder ser útil e para eu poder ser útil a alguém. Lá saltei a parte de experiência profissional, sem escrever nada... Nem um estágio científico, nem um estágio teórico-prático, nem nenhuma formação extra, nem participação em congressos ou seminários, nem em rastreios, nem em nada. Chego à parte de aptidões e competências pessoais e interesses e voilá! Nem sei por onde começar. Ora, algumas das coisas que já fiz: Escuteiros (mais valia andar na droga, digam, digam!, que já ouvi isso muitas vezes), rádio e jornalismo escolar, guitarra, dez anos de teatro amador, um ano no Chapitô, muitos outros cursos e workshops na área, um spot publicitário, curso intensivo de dança, mini-trampolins e tumbling, basquetebol, hospedeira/promotora em n eventos, interesse na área da fotografia e do mergulho. Não quer dizer que eu tenha sido boa nalguma das coisas que fiz. Mas os Srs. do BES vão pensar: esta gaja quer é rambóia! Medicina, nada. Claro que não pus todos estas actividades "extra". Aliás, não pus quase nenhuma... Só o Teatro (...facilidades de comunicação, bla bla bla).

Fico a matutar sobre o assunto. E também a achar que, a não ser que valorizem mais a ''diversidade de interesses'' do que o resto, não vou ser escolhida.


[E fico com o Verão livre para me dedicar a mil coisas! Yiiiiuuupi!]

9 de abril de 2009

Coisas que compreendo mal mesmo com uma boa dose de esforço #1


Os pais que dão o seu nome próprio a um filho.


[Isso só poderia acontecer comigo se eu me chamasse Matilde Maria Constança Laura Beatriz Margarida Mariana Inês Alice Joana Carolina Leonor Madalena que são todos os nomes que gosto para uma menina... ]



8 de abril de 2009

Sabes que o teu irmãozinho mais novo já está a ficar um homem quando...

...acordas e ele está de volta de chaves de fendas e parafusos a arranjar os estores da sala, tarefa que habitualmente cabe ao Pai. O cenário é ainda pior quando ele estranha a pergunta: "mas tu sabes arranjar isso?".

[Snif, há tão pouco tempo ele era tão pequenino. Nasceu em meados da década de 90 e agora já tem mais 6 cm do que eu, que sou a irmã mais velha!]

O culto da preguiça

Não é que eu ligue peva aos pecados capitais, nem sequer sei quais são, no total. Só sei que a preguiça é um deles. Acho mal. A preguiça devia ser um culto. Com templos para se ir preguiçar. Eu adoro ser preguiçosa. Adoro fins-de-semana, feriados, pontes (bendita invenção!), fins de dia e tardes sem aulas. Isso não faz de mim incompetente ou uma parasita da sociedade. Quando tem de ser, tem de ser. Mas quando não tem… faço o quiser. E o que eu quero fazer quando não tenho nada para fazer é: Nada, com N maiúsculo como símbolo de uma entidade superior. Adoro passar um bom dia de pijama em casa, sem ter de me vestir ou de me pentear. Adoro dormir! Consigo dormir 12 horas, 14, as que me deixarem. Adoro acordar espontaneamente, sem despertador, e pensar que posso voltar a adormecer até às horas que quiser. Adoro tardes no sofá de pijama, com uma embalagem de gelado, a ver comédias românticas americanas, de qualidade discutível. Adoro ficar a olhar para as estrelas fosforescentes do tecto do meu quarto, sem fazer mais nada, só a pensar. Adoro ficar dentro dos lençóis, quentinha, a ler um livro, só com uma mão de fora, a segurá-lo (e os olhos, já agora!). Adoro não mexer uma palha no sentido de fazer algo produtivo. Adoro e não vejo mal absolutamente nenhum nisso.

E quando penso que daqui a uns anos, quando passar da faculdade para o mercado de trabalho (sempre achei a expressão mercado de trabalho deveras interessante) as ocasiões para o fazer vão ser muuuuuito mais reduzidas do que são agora… Já para não falar dos 22 - só 22! - dias de férias, God!, que murro no estômago! Duas coisas que compreendo mal: o ser workaholic - NUNCA hei-de ser isso, nem em mil milhões de anos!, e os distúrbios de sono.


[foto de autor desconhecido]

7 de abril de 2009

Os dez filmes da minha vida


(não por ordem de importância)

1. O Fabuloso Destino de Amélie

2.
Sin City


3.
A Vida é Bela


4.
Cinema Paraíso


5.
Cidade de Deus


6.
O Pianista

7.
Seven

8.
Paris, Je t'Aime

9.
Voando sobre um ninho de cucos


10.
Os condenados de Shawshank




[Ainda não vi metade dos filmes dos últimos Óscares, admito!]



Na revelação do primeiro rolo da Lomo...


" Não revelei o rolo todo porque estava tudo a sair mal, as fotos estavam todas juntas e não as conseguia separar"


Ainda bem que não conseguiste!, digo eu.





6 de abril de 2009

Primeiro dia de FÉRIAS

... estou doente.

oh yes!


3 de abril de 2009

1 de abril de 2009

Livros #1

Ando a ler isto:


Respeito. Muito respeito!


Memória Curta


Passei uma tarde inteira a ler a pilha de diários antigos. Tive, dos 12 aos 18 anos, a mania dos diários. Escrevia quase todos os dias, tudinho o que me acontecia.
E ri-me tanto. Ri-me até às lágrimas. Ri-me até estar agarrada à barriga. Ainda não consegui parar de rir. A rir-me das coisas que tinha a certeza saber, das verdades absolutas. A rir-me das coisas e pessoas de quem já nem me lembrava.
A minha adolescência toda registada, é obra. A primeira pérola é logo na primeira página:


Este é o meu diário privado. Se fores suficientemente nojento para o ler, não te surpreendas com aquilo que possas encontrar escrito sobre ti.


Incrível a flutuação de humores, amores, gostos e desgostos. Incrível a rapidez com que as coisas aconteciam e a intensidade com que se viviam.


Já nem me lembrava que tinha tido uma adolescência tão conturbada!