31 de março de 2009

Reflexões #2


Os Clusters "normais" têm mais calorias do que os Clusters de chocolate.






30 de março de 2009

Estado Zen

Foi hoje...



... que, durante 75 minutos, transmiti todas as minhas más energias a uma pessoa, a quem paguei, para que as recebesse. Desde a cabeça até aos dedinhos dos pés.

[Eu e o P. estávamos com uns ciúminhos ligeiros, antes da massagem. Chegou um massagista para ele e uma massagista para mim e ficou logo ali o assunto arrumado!]


27 de março de 2009


Descobri que a coqueluche dos acessórios para cão (não é que eu tenha um cão... vi nas notícias) é qualquer coisa como uma coleira anti-latido. É activada pela vibração das cordas vocais e basicamente, dá choques eléctricos até o animalzinho, como bom pavloviano e fazendo jus aos seus reflexos condicionados, aprenda que o melhor é ficar caladinho.





Não inventam um colar do género para humanos?

É que há pessoas tão negativas que nos desalinham os chakras! (*)

(*) e que não compreendem os: “ah estou aqui a mexer no telemóvel” ou “estou a olhar para este poster gigante tão interessante sobre esta marca de sumos de fruta “ ou “estou a pensar na morte da bezerra e não quero ser incomodada” ou “estou a ler este panfleto que me deram sobre a Igreja Universal do Reino de Deus” que são dicas para: não quero participar neste complot contra o mundo nem dizer mal de tudo o que me rodeia num raio de 2 quilometros. Se compreeendessem não seria necesessária uma abordagem tão agressiva. Não, não.


26 de março de 2009


Há duas coisas pelas quais tenho desejos intensíssimos e com as quais sonho, no mínimo, uma vez por semana. São elas: sushi e um belo prato de caracóis. Para mim, sempre foi mais ou menos de senso comum que os caracóis só comem se no Verão. Mas... hibernam, escondem-se, têm uma organização super secreta que camufla a sua identidade de gastrópodes terrestres, no Inverno? Continuam no mesmo sítio mas ninguém quer andar de rabo à chuva a apanhá-los? Permanece um mistério. Para mim, pelo menos. Ainda por cima sabendo que existem estufas de caracóis.
Há umas semanas, de passagem por um dos sítios onde às vezes como uma pratada no Verão, vi que estava afixada a lista com os preços do pires e do prato. As minhas glândulas salivares ficaram supraestimuladas e eu, ansiosa, entrei e perguntei "têm caracóis?" quase com lagriminha ao canto do olho. A rapariga olhou-me como se lhe tivesse perguntado "tem cocó?" ou como se eu própria fosse um caracol gigante de óculos de sol. Ou qualquer outro género de coisa inesperada, descontextualizada e descabida. E lançou-me um "nãã-o..." com olhos de carneiro mal morto e com o subtexto de "claro que não, minha burra!". Esquecem-se do papel desde o Verão, ali afixado e enchem-me o coração e o estômago de falsas ilusões! (O que já agora é também bastante revelador da quantidade de vezes que devem limpar o vidro...). Devia processá-los! Depois disso, já vi outros quatro ou cinco sítios que descaradamente têm afixada uma folha A4 onde se lê: "Há caracóis!" que, para mim, representa uma notícia tão fantástica como "o bebé da Maria já nasceu". Ou vá, talvez melhor ainda. Notícia essa ilustrada por uma representação simbólica do bichinho, daquelas ao género do ClipArt. Claro que assumi que todos eles se tinham esquecido de tirar os papéis e resolvi não fazer novamente perguntas que aparentemente (para os outros) são bastante idiotas. Assim não pode ser notícia. Se o maldito papel passa lá todas as estações do ano, a amarelecer, como é que vou saber quando é que realmente "HÁ CARACÓIS!" ? É que eu preciso deles mal cheguem. O primeiro prato de caracóis do ano será meu! E, senhores das estufas, em vez de andarem aí a fabricar cremes anti-rugas com baba de caracol - que deve ser tão eficaz no tratamento das rugas como enfiar a cara sanita abaixo - façam-nos mas é chegar a mim, de preferência já cozinhados, antes do Verão!




Genial! :)



25 de março de 2009

NegritoHei-de ter um cão assim:


e vai chamar-se Fusilli

(Desculpem...mas Fusilli é tão nome de cão que nem sei como se atreveram a chamar isto a uma massa!)


Reflexões #1


Eu -
Nunca, jamais, em tempo algum, vou escrever como manda o acordo ortográfico!
Ela - Um dia, quando tiveres filhos, eles vão p'ra escola dizer: "A minha mãe escreve com erros"


24 de março de 2009


Estou a comer morangos.

Ahahahahah!


Já lhe chamaram "tens o fogo no cú!"


Eu ando rápido. Eu ando mesmo rápido. Quando ando sozinha na rua não consigo andar de outra maneira. Não consigo andar como quem passeia. Não consigo andar descontraída, a olhar à volta, para as pessoas (quem diz pessoas, diz casas, criancinha, árvores, bancos, pombos, semáforos ou qualquer outra coisa que se espere encontrar na paisagem de uma avenida movimentada de Lisboa). Vá para onde for, ando sempre assim. A primeira vez que percebi isso ia que nem flecha na calçada portuguesa quando um ilustre desconhecido me disse " Eh lá, que pressa!". Nesse momento, caí em mim e tentei ir devagar (nos cinquenta metros que faltavam até casa) para não provocar deslocações laterais de ar nas pessoas que me cruzassem em sentido contrário. Geralmente, e verdade seja dita!, é por andar sempre atrasada. Para mim todos os minutos na cama contam. Cinco minutos a mais na cama são cinco minutos a mais na cama. Até trinta segundos! Mas não pode ser essa a única explicação, tem de ser de mim, do meu metabolismo, das minhas junções neuromusculares, qualquer coisa do género, qualquer explicação bioquímica ou anatómica, lógica... Até porque já fiz a experiência do "vou sair de casa a horas de chegar pontualmente a tal sítio". E como não conheço o luxo de andar devagar, calma e relaxadamente, acabei por ir com a mesma rapidez e chegar antes da hora. Por isso continuei na mesma: sair tarde e ir depressa, já que tanto o resultado final como o processo de o atingir é sempre o mesmo. O caminho que habitualmente percorro é: calçada ladeada, do lado esquerdo, por carros - em primeira e segunda fila - e, do lado direito, por prédios de três andares, com lojas, cafés e restaurantes nos rés-de-chão. Não é um caminho muito largo. Cabem três pessoas ao lado umas das outras, quatro apertadas. E portanto, se há coisa que me faz ficar de cabelos em pé é ser travada, no dito caminho, por um grupo de velhinhos (sim, GRUPO!) a andar à velocidade que a idade permite. Pouca. Muita pouca. Não é nada pessoal, eu adoro velhotes, juro. Ou por um gang de carrinhos de bebé, ao estilo dogwalk mas com bebés em vez de cães e carrinhos em vez de trelas. Ou uma pessoa com uma criancinha de cada lado, pela mão. Mas não daquelas que correm em todas as direcções. Quem me dera! Das outras, as que ainda estão sempre a ir com o nariz e com a fralda ao chão (vão alternando). Ou um grupo de teenagers altamente indesejável, a rir alto e a falar mais alto ainda mas andar-rápido-que é-bom, nada! Quando finalmente há uma "aberta" para uma possível ultrapassagem, surge do lado esquerdo um talhante com aquelas peças de carne vermelhas, gigantes, cruas nos braços, a tentar descarregá-la do camião estacionado para o talho. Portanto também ele à espera de se atravessar no meu caminho. (Juro! Há cinco talhos nos sete minutos que separam a minha casa do metro). E se há coisa que eu não arrisco é contacto com carne, ali, assim. Começo logo a pensar em salmonelas e outras coisas tais. Quando todas as minhas esperanças se concentram no lado direito, aparece sempre uma banca de fruta ou de flores ou uma mini-esplanada. Às vezes arrisco uma ultrapassagem pela estrada mesmo, ao lado dos carros.

Aiii, Lisboa cansa-me a mente!



17 º


Mas há melhor coisa no Mundo do que isto?


23 de março de 2009

Momento do Dia #1


O Senhor E. entrou na consulta de Neurologia bem disposto. A primeira coisa que disse, depois de ver seis alunas de Medicina (e um aluno que, por ter o cabelo comprido, também quase marchava!) sorridentes, sentadas a olhá-lo de frente foi "Eu dantes era sempre o primeiro a escolher uma namorada, de entre as meninas bonitas." E a segunda: "Ia para os autocarros atrás das raparigas...". Viu que engraçámos com ele e deliciou-se a ser o centro das atenções. Durante a recolha da história clínica ainda lançou um "Você podia ser modelo" e outro "É muito bonita!", disparados em direcções diferentes. E no fim, em jeito de despedida disse " Agora tenho de dizer adeus às meninas todas" e já estava inclindo para a frente prestes a espetar duas valentes beijocas na cara de uma. Não fosse o Dr. João a pará-lo e éramos todas corridas a beijos!

Nota: O Senhor E. tem 83 anos. De outra forma, não poderia ter gracinha nenhuma (e ainda se arriscava a um pontapé entre as perninhas - se noutro contexto, claro!)


18 de março de 2009


Fiz 3 anos de carta de condução!
Oficialmente, quer dizer que já posso (passo a expressão!) praticar contra-ordenações muito graves.

Na prática, quer dizer que posso continuar a fazê-las, sem me preocupar tanto com isso.
Mas na verdade, o que deveria querer di
zer era que me iriam oferecer, como presente do aniversário de carta de condução, o meu primeiro carro:

O cinquencento pink da Fiat. Ou vá, a um preço mais acessível, também não me chateava se em vez do Fiat, me chegasse esta vespa:


E como a segurança é muito importante (e hoje em dia há aí com cada maluco!), podem incluir:







ou







ou



Da Agatha Ruiz de La Prada. Só um deles, de entre estes três, que é para não dizerem que eu sou exigente.
Tirando isso, e que o tempo continue bonzinho, não peço mais nada hoje, estamos combinados?




I
resolução de Ano Novo cumprida:
(ainda no primeiro trimestre do ano, fantástico!)

" inscrever-me num ginásio e ir ".


Foi ontem este grande feito para a História da Humanidade que fará de mim uma potência do fitness mundial!


7 de março de 2009


Beber café numa esplanada com uns óculos de sol gigantes, escrever, beber um copo, tocar guitarra, tirar fotografias, sentar-me à beira-Tejo, dormir, ir ao cinema, ouvir música ao vivo, conduzir com a música bem alto e a janela aberta, palmilhar a calçada de Lisboa ao fim-de-semana, ver montras, ficar a olhar para as pessoas, ler Fernando Pessoa, planear viagens (mesmo que não se concretizem), dançar, abrir todas as janelas de par em par e comprar girassóis. Férias e Sol, é a isso que convidam, descaradamente.