19 de janeiro de 2009


Quando era pequenina, achava que todas as coisas dependiam de mim própria, mesmo que aparentemente (era muito espertinha, eu!) dependessem primariamente dos outros ou de ninguém.
Se queria saber se me ia acontecer coisa x, traçava uma hipótese mental y que iria determinar a realização ou não de acontecimento x.
E vivia bem feliz.
Se a Maria no dia seguinte fosse para a escola vestida de vermelho, eu ia receber a Barbie Princesa no Natal.
Se quando olhasse para o relógio digital da minha mesa de cabeceira, fossem 18h46 (em vez de .47 ou .45 ou outra hora qualquer), o teste de 2ªf ia correr-me bem.
Se adivinhasse o que ia ser o jantar, o intervalo antes da Rua Sésamo não ia ser muito grande nem custar tantoo a passar (e como eu detestava o intervalo gigaaaante antes da Rua Sésamo!).
Se o telefone tocasse nessa tarde, a minha mãe não ia descobrir os cacos do candeeiro que eu tinha partido e colocado subtilmente no fundo do caixote do lixo.
E que saudades... Pensado bem nisso, não era um método que funcionasse assim tão mal, deixem-me que vos diga!


Se eu adivinhar que chove esta noite, posso passar na oral, no mínimo com 12valores? Posso, posso, posso?
Se deixares de perder tempo na net e fores estudar, provavelmente também...
(diálogo louco de mim comigo própria!, rematado por um comentário - também meu! - sobre o mesmo diálogo - já vão para 3 as múltiplas personalidades!)




1 comentário:

Anónimo disse...

essa gata esses sapatos e o geladinho e a foto esta muito fixe!